sábado, 24 de dezembro de 2011

#CPIdaPRIVATARIASIM

Apóie essa ideia!

Presidente do CNPq recebe ANPG

Na última terça-feira (20/12), a presidente e diretores da ANPG se reuniram com o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, para debater pautas fundamentais à pós-graduação brasileira: direitos dos pós-graduandos (incluindo o necessário reajuste das bolsas e a questão do vínculo empregatício), o Programa Ciência Sem Fronteiras e o próximo congresso nacional dos pós-graduandos (CNPG).
Reajuste das bolsas
A presidente da ANPG, Elisangela Lizardo, iniciou a reunião apresentando ao professor Glaucius Oliva um apanhado de notícias e informações sobre a Campanha Nacional pelo Reajuste de Bolsas Já, realizada ao longo do ano. O prsidente do CNPq respondeu que também considera necessário o reajuste das bolsas e relatou que chegou a enviar uma proposta de aumentod o orçamento exatamente para isto, mas a demanda não foi atendida. Para Gláucius, os pós-graduandos devem seguir pressionando.  
De acordo com as últimas ações e apoios recebidos, a ANPG pretende organizar uma audiência pública convocada ppelas comissões que tratam de Educação e de Ciência e Tecnologia na Câmara dos Deputados (CEC e CCTCI) para pautar a questão.
Ao tratar a questão das bolsas, Elisangela pautou também a importância da manutenção da taxa de bancada do CNPq, fundamental enquanto apoio á participação de bolsistas em eventos científicos e também para garantir suporte para a compra de livros e/ou insumos para as pesquisas. Tal questão foi apresentada porque o fato da bolsa da Capes não ter taxa de bancada gera uma diferença entre os dois benefícios. Para os pós-graduandos, a melhor forma de garantir a isonomia entre as bolsas, é a Capes passar a oferecer a taxa de bancada.
Portaria sobre bolsas e vínculo empregatício
Outro tema ensejado pelo debate sobre as bolsas de pesquisa foi a comissão criada pela Capes e pelo CNPq para debater a Portaria Conjunta nº 1 de 2010, que permite o acúmulo de bolsa e vínculo empregatício. A ANPG foi convocada a compor tal comissão e perguntou ao presidente do CNPq sobre o seu funcionamento. A informação dada pelo presidente é que tal comissão tem até o dia 16 de janeiro para dar um parecer sobre o tema. Os e-mails e telefonemas que a ANPG recebeu relatando os problemas ocorridos pelo país neste ano prepararm a entidade para debater com propriedade o assunto, mas desde já a ANPG busca se munir de ainda mais ifnormações e aguarda convocação para reunião desta comissão.
Ciência Sem Fronteiras
Um tema que tem sido tratado como "menina dos olhos" do governo federal em termos de educação e pesquisa é o programa Ciência Sem Fronteiras, cuja regulamentação foi divulgada na semana anterior pela presidente Dilma e pelos ministros Fernando Haddad (Educação) e Aloizio Mercadante (Ciência, Tecnologia e Inovação) no Palácio do Planalto. Pela relevância do programa, a ANPg fez questão de entregar um documento com a sua opinião à presidente Dilma Rousseff durante audiência realizada com a presdienta após a passeata do dia 31 de agosto e nesta terça (20) o documento foi entregue também ao presidente do CNPq. As opiniões, que foram aprovadas pelas APGs presentes ao 38º Conselho Nacional de APGs (Conap), realizado no mês de agosto em Pernambuco.
CD do CNPq e Congresso da ANPG
A participação da ANPG no CD do CNPq também foi pautada e o presidente da instituição comprometeu-se a apoiar tal pleito na próxima reunião do conselho, que deve ocorrer em março de 2012.
O último ponto apresentado na reunião foi a realização do 23º Congresso Nacional de Pós-Graduanbdos (CNPG), em abril de 2012. O presidente do CNPq disse que a instituição está disposta a apoiar no que for possível a realização do congresso. A presidente da ANPG e a diretora da entidade Luana Bonone insistiram que o Congresso deve ser um espaço de comemoração do reajuste de bolsas, que já deverá ter ocorrido até lá.
A reunião, portanto, foi bastante produtiva e a ANPG foi firme ao apresentar a principal pauta dos pós-graudandos: o reajuste imediato das bolsas de mestrado e doutorado. A ANPG continua firme e convoca as APGs e pós-graudandos de todo o país a permanecerem mobilizados na luta pela valorização do pesquisador brasileiro!
De Brasília, ANPG

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

CNTE aguarda correção do piso para 2012

Após algumas semanas de intensas reuniões com parlamentares, lideranças do Congresso e ministros ligados à Presidência da República, a CNTE conseguiu obstruir a tramitação do projeto de lei, aprovado pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, que visava "congelar" o valor de compra do piso do magistério. Assim, para 2012, a atualização do PSPN continua vinculada ao custo aluno do Fundeb que, segundo parecer da Advocacia Geral da União, seguido pelo MEC nos dois últimos anos, ficará em torno de 22%.
A contraditória e lamentável decisão da CFT/Câmara, tomada sob pressão de governadores e prefeitos, frustrava totalmente os desígnios de valorização do magistério, sobretudo da meta 17 do Plano Nacional de Educação. E isso corroborou a aceitação, por parte da presidência da Câmara dos Deputados, do recurso da deputada Fátima Bezerra (PT-RN) solicitando a revisão da votação da CFT. O mesmo, por sua vez, só poderá ser apreciado no próximo ano.
Mesmo com a vitória parcial, a CNTE aguarda, até o final deste ano, a divulgação do novo valor do piso nacional do magistério, que servirá de referência mínima para os vencimentos iniciais das carreiras dos profissionais com formação de nível médio. Para a formação de nível superior, a Confederação recomenda a aplicação de 50% sobre a remuneração concedida ao nível médio, nas carreiras de magistério.
Durante as negociações com o Governo Federal e as lideranças no Congresso, ficou decidida ainda a instalação de mesa de negociação para debater a implantação do piso e da carreira nos estados e municípios, com representações de governadores, prefeitos, MEC e trabalhadores da educação. Esse espaço deverá servir também para dirimir as dúvidas sobre a correta forma de aplicação dos recursos educacionais e, acima de tudo, convencer os gestores de que só haverá educação de qualidade com profissionais valorizados.

Universidades públicas do país se destacam em rankings mundiais

As universidades públicas brasileiras foram destaque em 2011. O mais importantes ranking de instituições de educação superior, divulgado em outubro, selecionou duas brasileiras: a Universidade de São Paulo (USP), em 178º lugar, e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entre o número 276 e o 300. O Times Higher Education seleciona as 400 melhores do mundo. No ano passado, a lista tinha 200 universidades e nenhuma brasileira.


Este ranking é elaborado pelo diário The Times, que utilizada dados da Thomson Reuters, a partir de 13 indicadores de desempenho da universidade, do ensino à pesquisa.

Para a doutora em educação e professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Helena Sporleder Côrtes, ultrapassar as universidades americanas, como Harvard e Stanford, e as britânicas Cambridge e Oxford, que se intercalam no topo das listas, é praticamente "impensável". No entanto, ela afirma que as instituições brasileiras "caminham aceleradamente para melhorar".

O ranking do britânico Financial Times colocou, em maio, uma escola de negócios brasileira entre as melhores do mundo, à frente de instituições renomadas, como o americano Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a Fundação Dom Cabral figura em 5º lugar na lista. O fato da Fundação Dom Cabral chegar a uma posição tão alta no ranking faz parte de uma tendência geral na América Latina, segundo o jornal britânico.

Divulgado em julho, o ranking Webometrics Ranking Web of World Universities avalia a visibilidade na internet das instituições de ensino superior. Na última publicação, a USP foi a instituição brasileira mais bem colocada, conquistando a 43ª posição, e liderando também na América Latina.

Na China, o Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais (ARWU, na sigla em inglês) faz uma classificação das instituições de ensino superior mais "recomendadas" para se estudar fora do país. Publicada anualmente pela Universidade de Jiao Tong desde 2003, a classificação usa seis indicadores para avaliar as instituições, entre eles o número de professores Nobel e outros prêmios em ciências e economia, menções a seus pesqs e alunos que ganharam prêmiouisadores e artigos publicados em jornais científicos.

Já a última edição, divulgada em agosto, coloca a USP entre as 150 melhores do mundo. Na lista também estão Unicamp, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A USP e a Unicamp aparecem novamente entre as 300 melhores, segundo o ranking inglês QS, divulgado em setembro, publicado anualmente desde 2004, em 169º e 235, respectivamente. É levado em conta o desempenho acadêmico nas áreas de artes e humanidades, ciências naturais, engenharia e tecnologia da informação, ciências sociais e ciências da vida. Dentre outros critérios, a lista é elaborada com base na opinião de acadêmicos de todo o mundo, de empregadores e no número de citações científicas das instituições.

Para Helena Sporleder Côrtes, as universidades públicas no Brasil estão se empenhando para chegar perto das melhores do mundo. "O aporte de investimento em pesquisa cresceu muito, também temos valorizado a internacionalização, com trabalhos conjuntos com universidades estrangeiras. A tendência é avançar para um patamar de qualidade expressivo, mas ultrapassar as melhores é impensável", afirma. O problema está no "atraso histórico do ensino superior no Brasil".

Com Terra

2011, o ano da mídia golpista, 2012, o ano da privataria

2011, o ano da mídia golpista, 2012, o ano da privataria


A imprensa estará muito menos disposta a comprar uma briga durante a CPI da Privataria – quer porque ela começa questionando a lisura de aliados sólidos da mídia hegemônica em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, quer porque esse tema é uma caixinha de surpresas. 

Por Maria Inês Nassif*


Em 2005, quando começaram a aparecer resultados da política de compensação de renda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva – a melhoria na distribuição de renda e o avanço do eleitorado “lulista” nas populações mais pobres, antes facilmente capturáveis pelo voto conservador –, eles eram mensuráveis. Renda é renda, voto é voto. Isso permitia a antevisão da mudança que se prenunciava. Tinha o rosto de uma política, de pessoas que ascendiam ao mercado de consumo e da decadência das elites políticas tradicionais em redutos de votos “do atraso”. 

Um balanço do que foi 2011, pela profusão de caminhos e possibilidades que se abriram, torna menos óbvia a sensação de que o mundo caminha, e o Brasil caminha também, e até melhor. O país está andando com relativa desenvoltura. Não que vá chegar ao que era (no passado) o Primeiro Mundo num passe de mágica, mas com certeza a algo melhor do que as experiências que acumulou ao longo da sua pobre história.

O perfil político do governo Dilma é mais difuso, mas não se pode negar que tenha estilo próprio, e sorte. As ofensivas da mídia tradicional contra o seu ministério permitirão a ela, no próximo ano, fazer um gabinete como credora de praticamente todos os partidos da coalizão governamental. No início do governo, os partidos tinham teoricamente poder sobre ela, uma presidente que chegou ao Planalto sem fazer vestibular em outras eleições. Na reforma ministerial, ela passa a ter maior poder de impor nomes do que os partidos aliados, inclusive o PT. Do ponto de vista da eficiência da máquina pública – e este é o perfil da presidente – ela ganha muito num ano em que os partidos estarão mais ocupados com as questões municipais e em que o governo federal precisa agilidade para recuperar o ritmo de crescimento e fazer as obras para a Copa do Mundo. 

Sorte ou arte, o distanciamento de Dilma das denúncias contra os seus ministros, o fato de não segurar ninguém e, especialmente, seu estilo de manter o pé no acelerador das políticas públicas independentemente se o ministro da pasta é o candidato a ser derrubado pela imprensa, não a contaminaram com os malfeitos atribuídos a subalternos. Prova é a popularidade registrada no último mês do ano.

Mais sorte que arte, a reforma ministerial começa no momento em que a grande mídia, que derrubou um a um sete ministros de Dilma, se meteu na enrascada de lidar com muito pouca arte no episódio do livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. Passou recibo numa denúncia fundamentada e grave. Envolve venda (ou doação) do patrimônio público, lavagem de dinheiro – e, na prática, a arrogância de um projeto político que, fundamentado na ideia de redução do Estado, incorporou como estratégia a “construção” de uma “burguesia moderna”, escolhida a dedo por uma elite iluminada, e tecida especialmente para redimir o país da velha oligarquia, mas em aliança com ela própria. Os beneficiários foram os salvadores liberais, príncipes da nova era. O livro Cabeças de Planilha, de Luís Nassif, e o de Amaury, são complementares. O ciclo brasileiro do neoliberalismo tucano é desvendado em dois volumes “malditos” pela grande imprensa e provado por muitas novas fortunas. Na teoria. Na prática, isso é apenas a ponta do iceberg, como disse Ribeiro Jr. no debate de ontem (20), realizado pelo Centro de Estudos Barão de Itararé, no Sindicato dos Bancários: se o Privataria virar CPI, José Serra, família e amigos serão apenas o começo.

Privataria tem muito a ver com a conjuntura e com o esporte preferido da imprensa este ano, o “ministro no alvo”. Até a edição do livro, a imprensa mantinha o seu poder de agendamento e derrubava ministros por quilo; Dilma fingia indiferença e dava a cabeça do escolhido. A grande mídia exultou de poder: depois de derrubar um presidente, nos anos 1990, passou a definir gabinetes, em 2011, sem ter sido eleito e sem participar do governo de coalizão da mandatária do país. A ideologia conservadora segundo a qual a política é intrinsecamente suja, e a democracia uma obra de ignorantes, resolveu o fato de que a popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizimou a oposição institucional, em 2010, e a criação do PSD jogou as cinzas fora, terceirizando a política: a mídia assumiu, sem constrangimentos, o papel de partido político. No ano de 2011, a única oposição do país foi a mídia tradicional. As pequenas legendas de esquerda sequer fizeram barulho, por falta de condições, inclusive internas (parece que o PSOL levou do PT apenas uma vocação atávica para dissidências internas; e o PT, ao institucionalizar-se, livrou-se um pouco dela – aliás, nem tanto, vide o último capítulo do livro do Amaury Ribeiro Jr.).

Quando a presidente Dilma Rousseff começar a escolher seus novos ministros, e se fizer isso logo, a grande mídia ainda estará sob o impacto do contrangimento. Dilma ganhou, sem imaginar, um presente de Papai Noel. A imprensa estará muito menos disposta a comprar uma briga durante a CPI da Privataria – quer porque ela começa questionando a lisura de aliados sólidos da mídia hegemônica em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, quer porque esse tema é uma caixinha de surpresas.

Isso não chega a ser uma crise que a democracia não tenha condições de lidar. Na CPI dos Anões do Orçamento, que atingiu o Congresso, os partidos viveram intensamente a crise e, até por instinto de sobrevivência, cortaram na própria carne (em alguns casos, com a ajuda da imprensa, jogaram fora a água da bacia com alguns inocentes junto). A CPI pode ser uma boa chance de o Brasil fazer um acerto com a história de suas elites. 

E, mais do que isso, um debate sério, de fato, sobre um sistema político que mantém no poder elites decadentes e é facilmente capturado por interesses privados. Pode dar uma boa mão para o debate sobre a transparência do Estado e sobre uma verdadeira separação da política e do poder econômico. 2012 pode ser bom para a reforma política, apesar de ter eleições municipais. Pode ser o ano em que o Brasil começará a discutir a corrupção do seu sistema político como gente grande. Cansou essa brincadeira de o tema da corrupção ser usado apenas como slogan eleitoral. O Brasil já está maduro para discutir e resolver esse sério problema estrutural da vida política brasileira.

(*) Colunista política, editora da Carta Maior em São Paulo/Título alterado pelo Vermelho
Fonte: Carta Maior

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Protógenes jogou a bomba do Riocentro

Não adianta falar grosso com o Lupi e fino com o...
A Privataria  Tucana, a Opera Magna do “brilhante” Daniel Dantas,  é a mãe de todos os malfeitos.
A consultoria  do  Palocci, as ONGs do Orlando, o duplo-emprego do Lupi -  isso tudo é brincadeira de criança diante da maior roubalheira numa privatização latino-americana.
A obra do Amaury e seu sucedâneo político, a CPI da Privataria , são a bomba do Riocentro lancada ao colo do Governo.
Se o Governo escala o coronel Job Sant’Ana para desarmar a bomba, babau.
O Merval faz melhor.
A bomba do Riocentro explodiu a farsa da abertura segundo o figurino dos militares.
O Figueiredo prendia, abria e arrebentava e se acumpliciava aos terroristas do Riocentro, aqueles que queriam  explodir  o Chico Buarque com tudo dentro.
O Marco Maia não é o Marco Maia.
Marco Maia é o Governo Lula/Dilma.
Se a CPI do FHC/Dantas/Cerra – é disso que se trata – não sair, babau.
Todos os malfeitos prosperarão – mesmo os dos” pés de chinelo “, para usar expressão da comunidade que o delegado Itagiba frequentava.
Não adianta falar grosso com o Lupi e fininho com o Dantas.
Paulo Henrique Amorim

Quem assinou a CPI da Privataria.
Seu deputado assinou ?



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MEC divulga notas do Enem 2011

O Ministério da Educação divulgou, nesta quarta-feira (21), o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. Segundo a assessoria de imprensa do MEC, as notas já podem ser consultadas no site do Enem. Para consultar o resultado, o candidato precisa inserir seu CPF e a senha cadastrada no sistema.A previsão inicial era de que o resultado sairia apenas na primeira semana de janeiro. Porém, o MEC decidiu antecipar a divulgação das notas para esta semana.
Calendário do SiSU 2012
21/12/2011Consulta individual do resultado do Enem 2011
26/12/2011Divulgação das vagas do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) apenas para consulta
07/01/2012Início das inscrições pelo SiSU (à 0h)
12/01/2012Fim das inscrições pelo SiSU (até meia-noite)
15/01/2012Primeira chamada
19 a 23/01/2012Matrícula dos candidatos aprovados na primeira chamada
26/01/2012Segunda chamada
30 e 31/01/2012Matrícula da segunda chamada
26/01 a 01/02/2012Inscrição na lista de espera dos candidatos que não foram chamados
04/02/2012Publicação da lista de espera
02/03/2012Fim do prazo de disponibilidade de vagas no SiSU
Os candidatos poderão usar o resultado do Enem 2011 para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) em 2012. De acordo com o ministério, o sistema será divulgado na próxima segunda-feira (26) apenas para consulta, e as inscrições terão início à zero hora do dia 7 de janeiro.
No total, segundo o MEC, 95 instituições de ensino superior de 26 estados brasileiros (com exceção do Distrito Federal), por meio do sistema, oferecerão 108.552 vagas em 3.327 cursos . O ministério afirmou que o número de vagas é 30% maior que na seleção realizada em 2011.
Seleção
Na edição de 2012, o SiSU ficará no ar 24 horas por dia, entre 7 e 12 de janeiro, para receber as inscrições dos candidatos. A primeira chamada será divulgada no dia 15 de janeiro, e os candidatos aprovados terão entre 19 e 23 de janeiro para efetuar sua matrícula.

Segundo o MEC, "o candidato aprovado na primeira opção de curso será automaticamente retirado do sistema. Caso não faça a matrícula na instituição para a qual foi selecionado, perderá a vaga".
No dia 26, o SiSU divulgará a segunda chamada, com matrículas entre 30 e 31 de janeiro.
Entre 26 e de janeiro e 1º de fevereiro, quem não passou na primeira e na segunda chamada pode se inscrever na lista de espera, que será divulgada em 4 de fevereiro. A partir daí, a seleção será feita gradativamente até o dia 2 de março de 2012.
FONTE:G1

Vitória parcial dos ‘doidos’ e ‘sujos’: CPI da Privataria Tucana

 Folha levou uma semana para falar no livro de Amaury. Talvez esperasse as orientações do "comitê central”. As orientações parecem ter chegado sem muita clareza. O jornal da família Frias, num texto opaco que nenhum jornalista teve coragem de assinar, levanta suspeita não contra Serra e sua turma de especialistas em "off-shore”, mas contra o premiado repórter Amaury Ribeiro Jr.


A Folha não se preocupou com a "ficha” do Bob Jefferson antes de noticiar o chamado "mensalão”. O que importava ali era a denúncia. Bob falou e a mídia correu para "provar” o roteiro que ele indicou (sem nenhuma prova, diga-se). Havia verdades na fala de Bob, mas também alguns exageros. O "mensalão” propriamente dito (que a Globo tentou transforma no "maior escândalo da história”) não existia no sentido de um pagamento mensal a deputados governistas. Mas havia, sim, um esquema subterrâneo, que o PT parece ter herdado dos tucanos de Minas.

Da mesma forma, a Folha não se preocupou em saber se o homem que denunciava o ministro Orlando Silva era ou não um bandido. Valiam as acusações, sem provas. O roteiro estava pronto. O ministro que provasse a inocência.

Com Amaury e A Privataria Tucana, há provas aos montes. Há documentos no livro. Mais de 100 páginas. E há o currículo de um repórter premiado. Mas a Folha faz o papel de advogada do diabo. Quem seria o "coiso ruim” que a Folha quer defender?

Outro dado curioso. Lula foi ao poder e jamais investigou as privatizações. Havia um acordo tácito (e tático) para não promover caça às bruxas. Na Argentina, no México, na Bolívia, a turma dos privatas foi demolida. Aqui no Brasil, eles dão consultoria e palestras. Coisas do Brasil. Feito a jabuticaba.

Dez anos depois, a história das privatizações ressurge, pelo esforço e a coragem de um jornalista que alguns consideram "doido”, por mexer com "gente tão poderosa”. Amaury tem aquele jeito afobado e o olhar injetado que só os sujeitos determinados costumam mostrar. Agora, querem desqualificá-lo. Covardia inútil.

Até porque um outro sujeito chamado de "doido”, o delegado e deputado federal Protógenes, botou o livro debaixo do braço e saiu coletando assinaturas para a CPI da Privataria. Na quinta-feira, dia 15, Protógenes anuncia ter atingido mais de 171 assinaturas.

A CPI da Privataria vem aí. Contra a vontade de Otavinho, Ali Kamel, Civita e dos colunistas histéricos que servem a essa gente. Meia dúzia de blogueiros sujos (obrigado, Serra) avisou o público: há um livro sobre as privatizações na praça. A brava CartaCapital –de Mino Carta, Sergio Lirio e Leandro Fortes– publicou 12 páginas sobre o livro. E os leitores nas redes sociais espalharam a notícia.

Verdade que setores da grande imprensa furaram o bloqueio: a notícia saiu na Record, Record News, Gazeta, Portal Terra… Mas e na Globo e na CBN que convocam "marchas contra a corrupção”? Silêncio dos cemitérios sicilianos.

Não importa. O barulho foi feito pelos blogs, pelas redes sociais e pelos poucos jornalistas que não se renderam ao esquemão do PIG. É uma turma que colegas mais bem estabelecidos costumam chamar de "gente doida da internet”.

Pois bem. A conexão dos "doidos” e "sujos” ganhou o primeiro round nesse episódio da privataria. Como já havia ganho no caso da bolinha de papel em 2010.

Vejam bem. Não foi o PT, nem a máquina petista (parte dela, aliás, sai mal do livro, por conta do acordo na CPI do Banestado e da guerra interna no comitê petista em 2010 narrada por Amaury) que fez barulho. Não. Foi a turma aqui da internet.

O Serra levou outra bolinha na testa. Essa deve ter doído de verdade. Serra chamou o livro de "lixo”. De fato, as operações narradas por Amaury cheiram mal. A privataria cheira mal. E o livro é pesado, recheado de documentos.

Será que Kamel convocará o perito Molina para provar que o livro não existe? O problema será convencer os leitores dos blogs e os quase 200 deputados que já assinaram o pedido da CPI. A primeira – em muitos anos – que pode vir sem ter sido precedida de campanha movida pela velha mídia.

Essa CPI, se vingar (e ainda há armadilhas no caminho), virá contra a velha mídia. Será a vitória dos sujos e doidos contra o bloco dos hipócritas.

De Rodrigo Vianna
Fonte: Adital

As relações perigosas da imprensa


 
A imobilidade das grandes redações diante de um escândalo potencial como o que representa o livro de Amaury Ribeiro Jr. alimenta de argumentos aqueles que defendem o controle externo da mídia. 
O ruidoso silêncio dos jornais de circulação nacional em torno do livro A privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., diz muito sobre o que tem sido, nos últimos anos, o viés político da imprensa brasileira. Mas deixa ainda mais obscuros os escaninhos da relação entre o ex-governador, ex-ministro, ex-prefeito e ex-senador José Serra com a cúpula das empresas de comunicação dos principais centros do país.
Repórteres que acompanham a carreira desse político paulista se habituaram há muito tempo a aceitar como normal sua ascendência sobre as cabeças coroadas da imprensa tradicional. Nunca ocorreu a ninguém – ou se ocorreu, nunca antes qualquer profissional havia enfrentado essa tarefa – vasculhar os segredos dessa estranha relação.

O livro de Ribeiro Jr., pelo menos nos trechos já divulgados em entrevistas que circulam pela internet e reproduzidos por blogs, levanta hipóteses que podem conduzir a conclusões perigosas demais para serem tratadas com leviandade. Talvez seja essa exatamente a razão pela qual os grandes jornais ainda não se dispuseram a entrar no assunto com a dedicação que ele merece.

Silêncio da imprensa

Se é verdade metade do que já se disse sobre a investigação de Ribeiro Jr., deve haver motivos para preocupações em muitas casas de boa reputação. Mais alguns dias e os primeiros compradores terão completado a leitura das 334 páginas do livro, e então o silêncio da chamada grande imprensa será de pouca valia.

Argumentando-se que é apenas a cautela do jornalismo responsável o motivo de tamanha retração – pois seria leviano conceder o aval da imprensa ao livro e seu autor sem uma leitura cuidadosa da obra – ainda assim não se pode escapar de uma comparação com outros livros sobre políticos publicados recentemente.

Não é mistério para as pessoas afeitas ao mister do jornalismo que muitas das resenhas publicadas pela nossa imprensa são produzidas por osmose, sem que os redatores de cadernos de cultura tenham que se dar o trabalho de ler inteiramente a obra analisada. O método é descrito deliciosa e ironicamente pelo escritor Ronaldo Antonelli, ex-redator do jornalismo cultural, em seu romance O crepúsculo das letras.

Foi assim, claramente, que alguns livros sobre políticos ganharam destaque recentemente. Principalmente aqueles escritos por seus desafetos, como foram os casos daqueles que têm como personagem o ex-presidente Lula da Silva.

Se o caso é de esperar que algum bom resenhista termine sua leitura, louvado seja o silêncio da imprensa em torno do livro-bomba de Amaury Ribeiro Jr. Caso contrário, pode-se dizer que se trata do silêncio dos indecentes.

Choque de realidade
Há evidências de que o viés conservador da imprensa nacional se transforma em padecimento mental. A possibilidade de que um livro venha a desfazer a imagem pública de um aliado político parece paralisar as grandes redações.

Mesmo a hipótese de que se trate de uma grande farsa, a esta altura muito improvável, seria motivo para que o tema atiçasse a curiosidade dos editores. Se nem a possibilidade de provar que se trata de uma armação, com a consequente canonização midiática de José Serra, é capaz de mover os grandes jornais, pode-se afirmar que a imprensa precisa de um choque de realidade.

Uma imprensa ruim ainda é melhor que nenhuma imprensa, mas para merecer o respeito da sociedade é preciso algum sinal vital de jornalismo, ainda que tênue. A imobilidade das grandes redações diante de um escândalo potencial como o que representa o livro de Amaury Ribeiro Jr. alimenta de argumentos aqueles que defendem o controle externo da mídia.

A melhor defesa é o esforço pelo jornalismo de qualidade, que inclui banir a prática da lista negra de pautas indigestas.

Fonte: Observatório da Imprensa

Protógenes entrega pedido de CPI e é inocentado no Supremo

As coisas estão mudando no Brasil. Pelo menos se analisarmos do ponto do vista do dia a dia do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). Nesta quarta-feira (21) ele entregará o requerimento, com mais de 200 assinaturas, para instalar a CPI da Privataria Tucana. Já nesta terça-feira, o Supremo Tribunal Federal arquivou uma petição do banqueiro Daniel Dantas contra Protógenes.


Kerison Lopes
Protógenes com Privataria Tucana CPI quer apurar roubalheira denunciada em livro
Quanto à Comissão Parlamentar de Inquérito, o deputado entregará as assinaturas ao presidente da Câmara Marco Maia (PT-RS) ao meio-dia desta quarta-feira. Na semana passada, o presidente garantiu a Protógenes que se conseguisse as assinaturas necessárias, instalaria a CPI. Cabe agora saber se cumprirá sua palavra.

A investigação foi motivada pelas revelações trazidas no livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Junior, publicado no início de dezembro. Ele traz à tona as falcatruas comandadas pelos tucanos, com Fernando Henrique e José Serra à frente, no processo de privatizações da estatais durante os anos 1990.

Dantas X Protógenes

Já a petição de Dantas no Supremo, o ministro José Antonio Toffoli a arquivou por considerá-la indevida.  O banqueiro solicitava a instauração de inquérito contra o deputado para apurar a suposta prática dos delitos de divulgação de segredo e de violação de sigilo funcional.

O motivo alegado por Daniel Dantas seria a divulgação, em 7 de agosto deste ano, de material sigiloso referente à chamada “Operação Satiagraha”, conduzida pela Polícia Federal contra o desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. A operação resultou na prisão de banqueiros (entre eles Daniel Dantas), diretores de banco e investidores, em 8 de julho de 2008. A operação foi comandada por Protógenes, na época delegado da Polícia Federal.

Decisão

Em sua decisão, o ministro Dias Toffoli baseou-se em parecer do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que sugeriu o arquivamento do processo por considerar que os documentos que instruem o feito não contêm indícios concretos da participação do deputado Protógenes Queiroz nos fatos narrados, “não havendo, assim, subsídios ou elementos que possam justificar a instauração de investigação criminal contra o parlamentar”.

Segundo o procurador, os autos mostram que o material cuja divulgação é atribuída ao deputado foi apreendido nos meses de dezembro de 2008 e janeiro de 2009, “não havendo nos autos qualquer elemento concreto no sentido de que o parlamentar ou o outro representado ainda tivessem acesso aos citados arquivos digitais”.

Além disso, ainda segundo o procurador-geral, conforme relatado nos autos, ambos os sítios eletrônicos foram criados por grupos de hackers anônimos, não havendo indícios de que Protógenes Queiroz tenha sido um dos responsáveis pela divulgação indevida.

De Brasília,
Kerison Lopes

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Maia cria CPI amanhã às 12h

O Deputado Protógenes Queiroz acaba de postar no twitter: Marco Maia, presidente da Câmara, marcou com ele, Protógenes, no próprio gabinete do Maia, nesta quarta feira, às 12 horas, a criação da CPI da Privataria.
Antes o Conversa Afiada tinha publicado:
No programa Entrevista Record Atualidade, que vai ao ar nesta terça-feira, na Record News, às 22h10, logo após o programa do Heródoto Barbeiro, o deputado Protogenes Queiroz, do PC do B/SP, confia em obter 200 assinaturas para a CPI da Privataria.
O mínimo necessário para instalar uma CPI na Camara são 171 assinaturas.
O que é inédito, segundo Protógenes, ainda mais que há assinaturas de deputados tucanos, do DEM, como o Ephraim Filho, e Almeida Lima, do PPS.
Protógenes tinha esperança de, ainda nesta terça-feira, conseguir a do deputado ACM Neto, do DEM da Bahia.
E o presidente da Camara, Marco Maia, instala ou não instala a CPI, perguntou o ansioso blogueiro ?
Ainda no incio da tarde desta terça-feira, Protogenes recebeu de um intermediário a confirmação de que Maia vai cumprir o regulamento: com as assinaturas mínimas, instala a CPI.
Sobre o recurso aqui mencionado por Mauricio Dias – “Protógenes pode levar a CPI ao Supremo” – Protógenes reconheceu que existe este recurso, que o brasileiro pode, sempre, confiar no Supremo, mas acredita que a própria Câmara saberá reagir aos anseios das redes sociais, da mídia alternativa e da voz das ruas – e instalar a CPI.
Sobre o livro “A Privataria Tucana “, do Amaury Ribeiro Junior – que dá origem à CPI- e as apuracões da Operação Satiagraha que ele presidiu, Protógenes disse que “são as mesmas pessoas de sempre “, que ele conhece desde que trabalhou na apuracão da lavagem de dinheiro no Banestado.
O tesoureiro das campanhas do Cerra e FHC (Ricardo Sergio de Oliveira), a figurinha carimbada do Daniel Dantas, Naji Nahas, a filha do Cerra, a irmã do Dantas, os doleiros Messer, Matalón e Toninho da Barcelona – todos “velhos conhecidos”.
E com a CPI da Privataria, o brasileiro poderá saber onde foi parar o dinheiro apurado com a venda do patrimônio nacional ?
Eles diziam – continua o raciocínio de Protógenes – eles diziam que iam vender a Vale para botar dinheiro na Saúde, na Educação.
Onde foi parar esse dinheiro ?
Protógenes insiste em dizer que vai chamar para depor o presidente do Banco Central no Governo FHC, Armínio Fraga.
Protógenes quer saber por que Armínio Fraga não acabou com o regime das chamadas CC-5, uma forma deslavada de lavar dinheiro.
Protógenes investigou a fundo a composição da dívida externa brasileira, sobretudo, a relação dela com o banco francês Paribas.
Protógenes tem certeza de que o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, diante do livro do Amaury, que corrobora a investigação da Satiagraha, saberá apressar o recurso ao Supremo que reavivará a Satiagraha, abatida provisoriamente no STJ, por obra de um Dr. Macabu.
O STJ considerou que a Satiagraha estava “contaminada?”, porque diante do boicoto de Luiz Fernando Corrêa, diretor da PF, ao trabalho de Protógenes, a Satiagraha recorreu a funcionários da ABIN para localizar endereços no Google.
Um crime !
Uma contaminação letal, bradou o Dr Macabu, que tem um filho no escritório de um dos 4004 advogados de Daniel Dantas, o banqueiro condenado a dez anos cadeia.
Ponderou Protógenes:
Esse raciocínio do Dr. Macabu contamina TODAS as Operações da Policia Federal, que recorre rotineiramente – e legalmente – ao Banco Central, ao Ministro da Fazenda, à Receita Federal …
Protógenes não tem duvida do espírito cívico do Dr. Gurgel, que lidera uma instituição – o MPF – que os brasileiros respeitam e admiram.
Fonte: Conversa Afiada