sábado, 21 de janeiro de 2012

Ministério da Educação só aplicará uma prova do Enem este ano

O Ministério da Educação (MEC) decidiu que será feita apenas uma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012, assim como ocorreu nos anos anteriores. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro. No ano passado o Instituto Nacional de Estudos Educacionais (Inep) anunciou que a partir deste ano haveria duas edições da prova – a primeira em abril e a segunda provavelmente em outubro – mas os planos foram cancelados.


O ministério solicitou um levantamento à empresa que faz a gestão de risco do Enem e a conclusão foi que duas edições em 2012 sobrecarregariam a estrutura logística do exame. O diagnóstico foi feito depois de consultar todas as entidades envolvidas na organização da prova: o consórcio Cespe-Cesgranrio, os Correios e a gráfica responsável pela impressão dos materiais. Diante disso, o governo decidiu abortar os planos de aplicar uma prova por semestre em 2012.

Há pouco mais de uma semana, o ministro da Educação, Fernando Haddad, sinalizou sobre a possibilidade de cancelamento das provas previstas para 28 e 29 de abril. Desde que o MEC deu início ao projeto de substituir o Enem pelos vestibulares tradicionais das instituições públicas, em 2009, a intenção era que o exame fosse aplicado uma vez por semestre para dar mais chances aos estudantes.

Nesta quinta-feira (19), o ministro disse que as novas exigências feitas pela Justiça em relação à prova inviabilizariam a organização de um Enem extra. Decisão da Justiça Federal no Ceará à pedido do Ministério Público Federal no estado determinou que o Inep disponibilize para todos os participantes do Enem 2011 a cópia da correção da redação. Segundo Haddad, o Inep não tem condições tecnológicas de conceder vista das provas aos 4 milhões de estudantes que fizeram o exame. A Advocacia-Geral da União (AGU) já recorreu da decisão.

O edital do Enem não prevê que o estudante possa pedir revisão da nota obtida na redação, por isso, muitos candidatos entraram com ações na Justiça pedindo vista da prova e, em alguns casos, revisão da pontuação. No ano passado, o MEC firmou um acordo com o Ministério Público Federal no Distrito Federal para que os estudantes pudessem ter acesso às redações corrigidas a partir do Enem de 2012, o que segundo a pasta estará garantido.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

No A Ley SOPA!

Pela imediata responsabilização da TV Globo no caso B BB12

Dois fatos muito graves ocorreram esta semana envolvendo o Big Brother Brasil. O primeiro foi com a participante Monique, que pode ter sido vítima de crime praticado por outro integrante do programa. O segundo foi a absurda atitude da TV Globo frente ao ocorrido. Em relação ao primeiro, cabe à polícia apurar e à justiça julgar, buscando ouvir os envolvidos, garantindo que eles estejam livres de pressões e constrangimentos. Já em relação ao segundo, é preciso denunciar a emissora e os anunciantes que sustentam o programa, e cobrar as autoridades do setor.

Frente a indícios de um possível abuso sexual contra uma mulher participante de um de seus principais programas, a Globo, além de não impedir a violência no momento em que ela poderia estar ocorrendo, tentou escamotear o fato, depois buscou tirar de circulação as imagens e finalmente assumiu o ocorrido sem nomeá-lo. Na edição de domingo do programa, após todas as denúncias que aconteciam pela internet, ela transformou a suspeita de um crime em uma cena "de amor". O espírito da coisa foi resumido pelo próprio apresentador Pedro Bial: “o espetáculo tem que continuar”. A atitude é inaceitável para uma emissora que é concessionária pública há 46 anos e representa uma agressão contra toda a sociedade brasileira.

Pelas imagens publicadas, não é possível dizer a extensão da ação e saber se houve estupro. A apuração é fundamental, mas o mais importante é o que o episódio evidencia. Em primeiro lugar, a naturalização da violência contra as mulheres, que revela mais uma vez a profundidade da cultura machista no país. No debate público, foram inúmeras as tentativas de atribuir à possível vítima a responsabilidade pela agressão, num discurso ainda inacreditavelmente frequente. O próprio diretor do programa, Boninho, negou publicamente que as imagens apontassem para qualquer problema.

Em segundo lugar, o episódio revela o ponto a que pode chegar uma emissora em nome de
seus interesses comerciais. A Globo fatura bilhões de reais anualmente pela exploração de uma concessão pública, e mostra, com esse episódio, a disposição de explorá-la sem qualquer limite nem nenhum cuidado com a dignidade da pessoa humana. O próprio formato do programa se alimenta da exploração dos desejos e das cizânias provocadas entre os participantes e busca explorar situações limite para conquistar mais audiência. Assim, o que aconteceu não é estranho ao formato do programa; ao contrário, é exatamente consequência dele.

Em terceiro lugar, fica evidente a ausência de mecanismos de regulação democrática capazes de apurar e providenciar ações imediatas para lidar com as infrações cometidas pelas emissoras. Como já vem sendo apontado há anos pelas organizações que atuam no setor, não há hoje regras claras que definam a responsabilidade das emissoras em casos como esse, nem tampouco instrumentos de monitoramento e aplicação dessas regras, como um Conselho Nacional de Comunicação ou órgãos reguladores.

Uma das poucas regras existentes para proteger os direitos de crianças e adolescentes – a classificação indicativa – está sendo questionada no STF, inclusive pela Globo. A emissora, que costuma tratar qualquer forma de regulação democrática como censura, é justamente quem agora pratica a censura privada para esconder sua irresponsabilidade. É lamentável que precise haver um fato como esse para que o debate sobre regulação possa ser feito publicamente.

Frente ao ocorrido, exigimos que as Organizações Globo e a direção do BBB sejam responsabilizados, entre outros fatos, por:

• Ocultar um fato que pode constituir crime;
• Prejudicar a integridade da vítima e enviar para o país uma mensagem de permissividade diante de uma suspeita de estupro de uma pessoa vulnerável;
• Atrapalhar as investigações de um suposto crime;
• Ocultar da vítima as informações sobre os fatos que teriam se passado com ela quando estava supostamente desacordada.

É preciso garantir, no mínimo, multas vultuosas e um direito de resposta coletivo para as mulheres, que mais uma vez tiveram sua dignidade atingida nacionalmente pela ação e omissão da maior emissora de TV brasileira.

Os anunciantes do BBB – OMO (Unilever), Niely Gold, Devassa (Schincariol), Guaraná Antártica e Fusion (Ambev) e FIAT – também devem ser entendidos como co-responsáveis, e a sociedade deve cobrar que retirem seus anúncios do programa ou boicotá-los. Suas marcas estão ligadas a um reality show que, para além de toda a crítica sobre os valores que propaga à sociedade – da banalização do sexo e do consumo de álcool à mercantilização dos corpos – , permite a violação de direitos fundamentais.

Finalmente, é fundamental que o Ministério das Comunicações coloque em discussão imediatamente propostas para um novo marco regulatório das comunicações, com mecanismos que contemplem órgãos reguladores democráticos capazes de atuar sobre essas e outras questões.

Este é mais um caso cujas investigações não podem se restringir à esfera privada e à conduta do participante suspeito. Exigimos que o Poder Executivo cumpra seu papel de fiscal das concessionárias de radiodifusão e não trate o episódio com a mesma "naturalidade" dada pela TV Globo. Esperamos também que o Ministério Público Federal se coloque ao lado da defesa dos direitos humanos e da dignidade da pessoa humana e responsabilize a emissora pela forma como agiu diante de uma questão tão séria como a violência sexual contra as mulheres.

Brasil, 18 de janeiro de 2012

•  FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação
•  Rede Mulher e Mídia
•  Articulação de Mulheres Brasileiras
•  Campanha pela Ética na TV
•  Ciranda
•  Coletivo Feminino Plural
•  Observatório da Mulher
•  Associação Mulheres na Comunicação - Goiânia
•  COMULHER Comunicação Mulher
•  HUMANITAS - Diretos Humanos e Cidadania
•  Marcha Mundial das Mulheres
•  Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos
•  SOF – Sempreviva Organização Feminista
•  SOS Corpo - Instituto Feminista para a Democracia



Manifesto aberto a adesões de entidades e redes. Para aderir, escreva para imprensa@fndc.org.br

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Amaury Ribeiro Jr. diz que CPI mostrará que privatizações foram ´roubalheira geral

privatariatucana
Autor de um dos livros brasileiros mais vendidos em dezembro de 2011 e janeiro deste ano, o jornalista Amaury Ribeiro Jr. afirmou que vê com naturalidade a reação do ex-governador José Serra (PSDB) ao conteúdo de "A Privataria Tucana". Para ele, quando a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as privatizações promovidas durante a década de 1990 for instalada na Câmara Federal, o tucano terá revelado seu lado "autoritário" e blindado pela mídia.

"A Privataria Tucana" apresenta indícios claros, a partir de documentos públicos ou obtidos legalmente, de um esquema bilionário de fraudes no processo de privatização de estatais durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Serra, que era o ministro do Planejamento, gestor do processo, tem parentes e pessoas próximas acusadas de envolvimento com movimentações de contas em paraísos fiscais, além de operações de lavagem de dinheiro. O jornalista acusa ainda o ex-caixa de campanha do PSDB e ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira de ter atuado como "artesão" da construção de consórcios de privatização em troca de propinas.

O pedido de CPI da Privataria foi protocolado pelo deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) em dezembro, com 185 assinaturas, 14 a mais do que o mínimo exigido para abertura da comissão na Câmara. Ele obteve o compromisso do presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS) de que haveria encaminhamento da demanda em fevereiro, após o recesso parlamentar de fim de ano.

Serra chegou a chamar o livro de "lixo" e, mais recentemente, disse também que a CPI para investigar as revelações presentes no documento não passava de uma "palhaçada". Ribeiro Júnior disse receber as manifestações sem surpresa, mas retrucou afirmando que o ex-governador é "um cara autoritário", e que isso se deve à misteriosa blindagem que a mídia mantém em torno dele.

"Ele (Serra) está tentando me desqualificar porque não tem como explicar as coisas que estão lá (no livro), porque são inexplicáveis. Ele tenta usar outros caminhos para se defender", avalia. "Embora utilize um discurso democrático, ele não sabe tratar as pessoas, não sabe lidar com (críticas feitas por) jornalista”, criticou Ribeiro Júnior.

Ribeiro ainda enxergou com bons olhos a investigação que será realizada pela CPI, que segundo ele, "servirá para aprofundar os trabalhos, trazer fatos novos". O autor acredita que com uma apuração mais aprofundada, utilizando-se todos os instrumentos legais de uma CPI, muita novidade irá surgir.

"(A CPI) Vai mostrar que a coisa foi muito maior. Vai mostrar que foi uma roubalheira geral, que foi só para enriquecer pessoas mesmo, e que o patrimônio do Brasil foi lapidado para enriquecer pessoas ligadas ao tucanato. Com certeza vai chegar a valores assustadores e nomes grandes", previu.

O jornalista também alertou para possíveis tentativas da velha mídia de tentar abafar os trabalhos da CPI. "Com certeza eles vão tentar esconder, como fizeram na época do Banestado. Eles não vão destacar porque muitos desses órgãos de comunicação se beneficiaram das privatizações."

Mais denúncias

Ribeiro relatou que está trabalhando em três outras reportagens, que podem render material para novos livros. “Este ano ainda vou soltar outro livro, mas vamos decidir qual será a prioridade”, falou. Sem revelar os conteúdos, o autor adiantou que um deles trata das artimanhas de uma mineradora para "fraudar o pagamento de royalties".
Fonte: Rede Brasil Atual

Dilma: A educação é ferramenta para que o país continue crescendo

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (16) que o desenvolvimento do Brasil depende da educação. No programa semanal Café com a Presidenta, ela destacou a democratização do acesso ao ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). Juntas, as iniciativas contabilizam mais de 300 mil vagas abertas desde o início do ano.
“O desenvolvimento do país depende da educação e por isso esses programas são tão importantes, são tão estratégicos para o jovem, para a sua família e, sobretudo, para o Brasil”, disse. “Nossa intenção é garantir a todos os jovens que queiram frequentar a universidade uma chance, uma oportunidade”, completou.
Dilma lembrou que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) permite que o estudante financie até 100% da mensalidade, com juros de 3,4% ao ano. O programa prevê ainda que o aluno só comece a pagar o empréstimo um ano e meio após o término da faculdade. O prazo é três vezes mais que a duração do curso.
Além disso, segundo a presidente, jovens que optarem por cursos de licenciatura ou de medicina e que forem trabalhar dando aulas em escolas públicas ou atendendo pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em locais em que há carência de médicos poderão ter o débito do Fies reduzido.
“A educação é a principal ferramenta para a conquista dos sonhos de cada um e também para que o Brasil continue crescendo, distribuindo renda, para que seja um país de oportunidade para todas as pessoas. Nada é mais importante que a educação quando se trata de distribuição de renda e de garantia de futuro”, concluiu Dilma.

Fonte: Agência Brasil

Altamiro Borges: "Privataria tucana" derrota a mídia

O livro "A privataria tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr., é um fenômeno editorial. Lançado em 9 de dezembro, ele já alcançou o posto de mais vendido nas maiores listas deste fim de semana, como das revistas Veja, dos jornais Folha, O Globo, Estadão e nas redes Saraiva, Laselva, Cultura e Fnac.


Segundo a Geração Editorial, responsável pela publicação, "o fenômeno continua deixando vendedores de queixo caído". Afinal, o livro foi sabotado descaradamente pela maior parte da velha mídia. Não foi alvo de resenhas nos jornalões e revistonas e, até agora, não obteve qualquer destaque na TV Globo. 

A força das redes sociais
A obra, que detalha os esquemas criminosos de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito do processo de privatização das estatais na era FHC, não agradou os barões da mídia. Eles preferiram o silêncio para ocultar o envolvimento de tucanos de alto plumagem, principalmente para blindar José Serra.

O sucesso de vendas, segundo a Geração Editorial, tem uma única explicação. "Esse resultado foi devido ao trabalho das redes sociais, blogs e afins, já que a chamada 'grande mídia' ignorou ou simplesmente criticou A Privataria Tucana. Nestes últimos 30 dias foram 120 mil exemplares impressos".

CPI da Privataria Tucana
Esse fenômeno fez com que o livro alcançasse rapidamente o topo dos mais vendidos e desbancou grandes best-sellers, como a biografia de Steve Jobs e o novo romance do Jô Soares. Ele também "provocou o pedido de abertura da CPI da Privataria, requerida pelo deputado federal Protógenes Queiroz".

Em tempos de internet, a mídia alternativa "conseguiu mostrar sua força e mobilizou em cadeia nacional milhares de pessoas que esperavam por um livro como este. Uma obra que exibe 140 páginas de documentos oficiais e 200 de textos que mostram a promíscua relação entre o público e o privado, especialmente durante as privatizações realizadas durante os governos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e as relações dos familiares do ex-ministro José Serra".

Publicado no Blog do Miro

'Sou grato ao Enem', diz estudante de escola pública aprovado na UFRJ

O estudante João Paulo de Carvalho Gama, de 18 anos, dedicou apenas os sábados de 2011 para estudar para o vestibular, já que de manhã cursava o último ano do ensino médio e à tarde trabalhava como aprendiz de auxiliar-administrativo. Filho de um porteiro e uma dona de casa, o estudante formado pela Escola Estadual Miguel Munhoz Filho, no Capão Redondo, bairro da Zona Sul de São Paulo, viu seu esforço ser recompensado ao ver seu nome na lista de aprovados para o curso de relações internacionais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).



Ele agora planeja a viagem à capital fluminense com o amigo Michael Cerqueira de Oliveira, que também foi aprovado na UFRJ, em economia.

A UFRJ aplica a política de ação afirmativa em forma de cotas, portanto, João Paulo afirmou que disputou 18 das 60 vagas em relações internacionais com outros estudantes egressos de escolas públicas e com renda familiar abaixo de um salário mínimo nacional.

Mesmo com as dificuldades em sair da casa dos pais para fazer faculdade, o estudante se mostrava animado e otimista. "Na vida tudo é um desafio, mas a gente encara, o importante é ter fé e ir embora", disse.

Inclusão
O aluno afirmou que não teria uma oportunidade como essa se não fosse o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Sou muito grato ao Enem. Apesar de algumas falhas que ocorreram durante a correção e a aplicação [das provas], vale a pena, porque o Enem inclui o aluno de escola pública como eu dá a chance de fazer uma boa universidade, acho que isso, apesar dos problemas dele, é uma atitude que merece aplauso."

Como trabalhava, ele tinha apenas o fim de semana para estudar para os vestibulares. Acabou participando de um grupo de estudos aos sábados, idealizado pelo amigo Michael, com outros quatro colegas. "Era difícil estudar aos domingos, o corpo precisa descansar."

João Paulo acertou 110 questões no Enem 2011, de um total de 180. Pelos cálculos da disputa na UFRJ, sua média do Enem foi de 725,22, e a nota de corte para as 18 vagas da cota de relações internacionais foi 717,96.

"O que me salvou foi a redação, que tem peso maior", disse o estudante que conseguiu 960 pontos com seu texto dissertativo-argumentativo com o tema "viver em redes no século XXI: limites do público e do privado".

Agora, o aluno só consegue pensar na viagem para fazer a matrícula. Ele também espera o resultado da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que oferece o curso de relações internacionais no campus de Franca. "Mas eu prefiro o Rio [de Janeiro], porque acho que o campo de atuação lá é maior e tem mais oportunidades."

Fonte: G1

A nova velha ideia do Diretor de Hogwarts aprovada pelo Ministro da Magia Geraldo Alckimin

Mais uma vez o ministro da magia, Geraldo Alckmin, aprova um feitiço tão novo quanto aquele do abracadabra. Por meio do seu diretor de  Hogwarts, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, o ministro da magia também conhecido como picolé de chuchu busca acabar com o fracasso escolar tucano com mais uma poção já conhecida de seus pequenos aprendizes da magia da privataria: mais um professor na sala de aula.Depois de Bellatrix Lestrange( Rose Neubawer) promover os primeiros feitiços de desvalorização do profissional da educação e sucateamento das escolas estaduais e do almofadinha e garboso Gilderoy Lockhart(Gabriel Chalita), o qual personagem cabe muito bem, ter promovido nada de interessante, e apenas ter apertado cada vez mais o professor em uma jornada sufocante de trabalho, o diretor de Hogwarts vem com uma nova velha ideia. Qual a inovação? Segundo os magos de plantão a diferença é que agora o professor que vai estar junto com o professor titular é um já formado ao invés de um aluno em formação como no "bolsa - alfabetização". KAZAM!!!!!!! 
Mais uma vez tentam fazer o avesso do convexo do absurdo. kkkkkkk!
Por que será que ao invés de diminuir a quantidade de alunos, aumentar o salário do professor, valorizar a carreira do mesmo, insistem em colocar mais um professor em sala de aula?
Daqui a pouco vai ter mais professor em sala de aula do que aluno!
Para o Ministro da Magia Tucana ta mais fácil fazer aparecer professor em sala de aula do que salário no bolso do professor e coelho na cartola.