domingo, 21 de abril de 2013

14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública


A CNTE convoca todos os trabalhadores da educação e a sociedade para a 14º Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que será realizada entre 23 e 25 de abril. Além da greve nacional, o foco é a valorização dos profissionais em educação. "Esta semana tradicionalmente se destina ao debate das questões educacionais e terá como prioridade o debate sindical da mobilização, mais um ano que estaremos lutando para que o piso salarial nacional seja efetivamente aplicado no nosso país com uma greve nacional nos dias 23, 24 e 25 de abril", explica o presidente da CNTE, Roberto Leão.
No dia 24 de abril será realizado um ato com representação dos estados na Câmara dos Deputados, em Brasília e também atos locais nas sedes de governo estaduais e municipais pelo país.




Professores mobilizam 20 mil no primeiro dia da paralisação em SP


Cerca de 20 mil professores da rede pública estadual de São Paulo ocupam a Avenida Paulista na tarde desta sexta-feira (19), primeiro dia da greve da categoria. Os docentes ratificaram a paralisação em uma assembleia realizada embaixo do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Com um carro de som, por volta das 16h30 os manifestantes seguiram em passeata em direção à Praça da República, onde fica a Secretaria Estadual de Educação. 

Entre as reivindicações dos professores, estão reajuste salarial de 36,74%, mudanças no sistema de contratação de uma categoria de professores temporários (chamado de categoria 'O'), e respeito ao cumprimento de no mínimo 33% da jornada de trabalho para atividades de formação e preparação de aulas, que consta na Lei Nacional do Piso. O governo nega a irregularidade, afirmnando que o salário de São Paulo é superior ao que determina a lei.

Nesta semana, o Estado anunciou ampliação do reajuste deste ano, de 6%, acordado em 2011, para 8,1%. Ou seja, os 6% são referente ao acordo coletivo das perdas referentes à 2011, que foi parcelada em quatro vezes – para serem pagas em 2011, 2012, 2013 e 2014. Segundo a vice-presidenta da Apeoesp, o sindicato da categoria, Francisca Pereira da Rocha Seixas, "o governo anuncia um índice que na prática não é".

"Em 2011 anunciou 42% mas não disse à população que nesses 42% tinha a incorporação de uma gratificação geral, que os professores já recebiam, e a terceira parcela de outra gratificação por atividade do magistério, que os professores também já recebiam. Logo não recuperou o poder de compra do professores", declarou Francisca Seixas à Rádio Vermelho.

Com agências