sábado, 18 de fevereiro de 2017

Mais uma vez: violência contra profissionais da Educação

Mais uma vez uma profissional da Educação foi agredida. Desta vez em Campinas, uma vice - diretora foi agredida por uma mãe que foi convocada para tratar do comportamento do filho. 
Não é admissível agressão a ser humano algum, mais terrível quando é agredido um ser humano que auxilia na formação das pessoas que irão construir o futuro do mundo.
Reescrevo aqui parte do texto que postei no dia 14 de Fevereiro(apenas quatro dias atrás), quando soube que uma professora de Suzano havia sido mordida e puxado os cabelos por um aluno:
"Quem é professora (or) provavelmente já ouviu o relato de violência de um colega de profissão que aconteceu ou com ele ou com um professor conhecido e que na maioria das vezes termina ou com o professor virando o vilão  ou caindo no esquecimento.
Entretanto, isso não deve acontecer. A sociedade deve tomar conhecimento disso e principalmente iniciativas preventivas, de proibição e punição da violência contra professores.
Violência essa que muitas vezes está ligada a imagem errônea e distorcida que as famílias tem de professores; muitas vezes ao fato de os pais não assumirem um papel relevante na educação dos filhos auxiliando numa construção positiva sobre a Educação e o professor; e principalmente pela desvalorização contínua que os profissionais da Educação sofrem de entes governamentais que tem como obrigação constitucional dar o seu devido valor.
Entretanto, professores e sindicatos da educação devem tomar ações pontuais e objetivas contra estes atos de violências. Proponho aqui algumas ações:
  • Criação de sistema de registro de violência escolar para que os atos violentos sejam registrados, mapeados, analisados e a partir daí promover ações de combate a violência;
  • Criação de Lei especifica sobre o assunto, semelhante a do Mato Grosso, para evitar, proibir e punir a violência contra o profissional da educação;
  • Implantação de trabalho efetivo da Cultura de Paz nas escolas;
  • Implantação do professor mediador nas escolas com formação e capacitação para mediar os conflitos entre os atores escolares;
  • Criação da Escola de Pais para disponibilizar formação aos que necessitam de auxílio para educar os filhos e obrigar os pais de estudantes que cometem violência escolar a participar da escola para tomarem atitudes mais eficazes na educação de filhos.
A partir dessas ideias e de outras que devem existir pelo Brasil a fora que podemos pesquisar para implementar em nossas escolas, possamos tornar o ambiente escolar num local de verdadeira paz onde não existe violência contra o professor. " 


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